Vida, pensamento e luta: exemplo que se projecta na actualidade e no futuro

Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal - Tomo II (1947-1964)

2008
Editora: Edições «Avante!»
Edição n.° 1
Portugal

«Os textos publicados neste tomo II são produto de três períodos distintos da vida e actividade políticas de Álvaro Cunhal: um, que vai desde a sua viagem à União Soviética, via Jugoslávia (onde chegou em 2-3 de Dezembro de 1947), até à sua prisão em 25 de Março de 1949; outro, respeitante aos anos de prisão na Cadeia Penitenciária de Lisboa (na qual deu entrada em 4-4-1949) e na Cadeia do Forte de Peniche (para onde foi transferido em 27-7-1956); e outro, compreendido entre a data da sua evasão, em 3 de Janeiro de 1960, e a publicação de Rumo à Vitória, em Abril de 1964, obra que é um marco do pensamento político marxista-leninista no nosso país, na sua tripla vertente de síntese histórica, de análise conjuntural e de prospectiva do processo revolucionário em Portugal.»

Índice

[Documento entregue ao Partido Comunista da Jugoslávia]

1 — As razões da minha viagem

2 — A minha tarefa

3 — O que pedimos ao PC da Jugoslávia

Ao Partido Comunista dos Bolcheviques da URSS

[Carta ao Partido Comunista (bolchevique) da URSS - Fevereiro de 1948]

A Política Fascista de Traição Nacional do Governo de Salazar e a Luta do Povo Português pela Democracia e a Independência

O Governo de Salazar e a Guerra de Espanha

A «neutralidade» do governo fascista: Salazar ao lado de Hitler

Salazar vira-se para a Inglaterra e os Estados Unidos

O povo português paga muito caro a ajuda dos imperialistas a Salazar

As concessões ruinosas feitas ao imperialismo

O capital estrangeiro em Portugal

O Portugal fascista, base de conspiração da reacção internacional

A preparação do Portugal fascista para uma nova guerra

Como os fascistas explicam as dificuldades

Os monopólios dominam a economia nacional

A situação das classes trabalhadoras: miséria, doenças, obscurantismo

Uma crise que começa

A opressão e o terror fascistas

No tempo de Hitler e Mussolini

A manobra eleitoral de 1945 e o Movimento de Unidade Democrática - MUD

O Movimento de Unidade Nacional Antifascista - MUNAF

A unidade antifascista e a luta do povo

A unidade antifascista e os organismos de unidade

Algumas lutas do povo português

Os democratas portugueses contra a política dos fascista e dos seus agentes

O Partido Comunista, a alma da unidade e da luta do povo

Frente ao «Bloco» fascista ibérico, às ordens de Washington, >união fraternal dos povos de Portugal e Espanha

Franco e Salazar, cúmplices de longo tempo

Da conferência de Sevilha ao «Bloco Ibérico»

A «neutralidade» peninsular

O fascismo ibérico e a política de hegemonia mundial e de guerra dos Estados Unidos

Irmãos nos sofrimentos, irmãos na luta

Salazar: fantoche dos anglo-americanos

A «velha aliada»: a Inglaterra

O novo patrão: Wall Street

Miséria, ruína, terror

A unidade do povo forja-se na luta

A ditadura fascista deve ceder posições

A intervenção imperialista intensifica-se

Algumas observações à autocrítica do camarada Ramiro

«Breve análise de alguns erros e desvios políticos surgidos no Tarrafal»

Aditamento a Algumas observações à autocrítica do camarada Ramiro

[Intervenção realizada perante o tribunal fascista em 2 de Maio de 1950]

Documentos da Cadeia Penitenciária de Lisboa

25 de Novembro de 1949

31 de Maio de 1950

15 de Junho de 1950

Documento enviado ao Tribunal Correccional do Porto - 19 de Junho de 1950

8 de Agosto de 1950

22 de Março de 1951 [Sobre o livro Herculano e o Liberalismo em Portugal]

29 de Maio de 1951

24 de Setembro de 1951

6 de Outubro de 1951 [Sobre a obra de Darwin]

6 de Outubro de 1951

25 de Março de 1953

1 de Abril de 1953

6 de Novembro de 1953

28 de Janeiro de 1954

22 de Março de 1954

30 de Maio de 1954

9 de Novembro de 1954

10 de Novembro de 1954

3 de Dezembro de 1954

27 de Dezembro de 1954

28 de Dezembro de 1954

10 de Janeiro de 1955

21 de Janeiro de 1955

23 de Fevereiro de 1955

26 de Fevereiro de 1955

4 de Março de 1955

5 de Março de 1955

18 de Março de 1955

21 de Março de 1955

18 de Julho de 1955

[Carta a Armando Bacelar — 4 de Dezembro de 1955]

[Carta a Armando Bacelar — 16 de Dezembro de 1955]

[Carta a Armando Bacelar — 4 de Janeiro de 1956]

16 de Janeiro de 1956

[Carta a Armando Bacelar — 31 de Janeiro de 1956]

25 de Março de 1956

14 de Abril de 1956

25 de Maio de 1956

Duas Cartas para a Direcção do Partido

[Carta 1]

1. Defesa da repressão

2. Novas perspectivas

3. Sectarismo e oportunismo

4. Imprensa do Partido

5. Atitude ante a polícia

6. «Política de transição»

7. Estímulo aos camaradas presos

[Carta 2] Nota sobre o Projecto de Programa do PCP

Cinco notas sobre forma e conteúdo

1. A «pureza» da arte e a posição dos «puristas»

2. A obra de arte e a realidade social

3. Aspectos do conteúdo da arte da decadência

4. O formalismo e o empobrecimento da forma

5. Uma arte de tendência: novo conteúdo, nova forma

Documentos da Cadeia do Forte de Peniche

[Requerimento ao Ministro da Justiça - 12 de Novembro de 1956]

[Exposição ao Director-Geral dos Serviços Prisionais de 7 de Fevereiro de 1957]

[Exposição pessoal ao Juiz Corregedor do 3.º Juízo

Criminal da Comarca de Lisboa - 11 de Fevereiro de 1957]

Portugal numa viragem

Um passo de magia jurídico do governo de Salazar

A «missão civilizadora» dos colonialistas

Salazar prepara guerras coloniais

País colonialista, país dependente

O imperialismo estrangeiro é senhor em Portugal

A única política autenticamente patriótica

No limiar de uma nova era

Discurso na Fábrica de Ligas Especiais de Moscovo

Discurso na tribuna do XXII Congresso do PCUS

Entrevista na televisão soviética

Entrevista à Rádio Espanha Independente

Nova fase da luta em Portugal

A libertação de Goa, começo do fim do colonialismo salazarista

O povo e os soldados contra a guerra de Angola

As lutas de massas do mês de Novembro

A revolta de Beja, expressão da combatividade do povo

O terror não salvará Salazar

Conferência de imprensa em Praga

Solidariedade com o povo português

Entrevista à Rádio Portugal Livre

O povo português a caminho da vitória

«Estamos confiantes na vitória»

Triunfo das ideias do marxismo-leninismo

Os comunistas portugueses ante os tribunais fascistas

Entrevista à Rádio Portugal Livre

A Situação no Movimento Comunista Internacional

A coexistência pacífica, produto e factor do processo revolucionário mundial

A união com o campo socialista e o movimento operário garantia da vitória da luta de libertação nacional

A variedade dos caminhos para o socialismo

A necessidade duma disciplina comunista internacional

Urge pôr termo às actividades cisionistas

O dogmatismo, perigo principal da hora presente

Ombro com ombro com o Partido de Lénine

Tudo fazer em defesa da unidade

A URSS — principal baluarte da revolução mundial

Prefácio a Quando os Lobos Uivam de Aquilino Ribeiro

[Sobre a II Conferência da Oposição]

Entrevista a L’Humanité

Anexos

O Partido Comunista e as «Eleições» Presidenciais

Contra as ilusões legalistas e constitucionais

Fortaleçamos as nossas forças, enfraqueçamos as forças do inimigo

Ir às eleições nas condições ditadas por Salazar é prestar um serviço ao fascismo

Por que apoiamos a candidatura do general Norton de Matos

No terreno das eleições presidenciais há duas batalhas a travar

As condições mínimas de «Liberdade, seriedade e independência»

Com o actual recenseamento não há vitória democrática possível

Ampla liberdade de propaganda eleitoral

O plano de combate do salazarismo

Os anglo-americanos estão com Salazar

Os oportunistas, agentes de Salazar e do imperialismo

Os compromissos e conciliações com o fascismo só ao fascismo podem aproveitar

Desmascarando os agentes do inimigo, o movimento democrático fortalece-se

Só as lutas de massas nos podem trazer a vitória

O movimento democrático não pode dispensar as forças da classe operária e do Partido Comunista

As «eleições» presidenciais — etapa da luta nacional pela democracia e pela independência

As direcções fundamentais da actividade das forças democráticas

Unidos no combate pela liberdade

Confiemos no nosso povo e nas forças democráticas mundiais e a vitória será nossa

A Tendência Anarco-Liberal na Organização do Trabalho de Direcção

1. O centralismo democrático nas condições da ditadura fascista

2. Dificuldades no trabalho de direcção nos anos 1929-42

3. A criação do Comité Central do Partido e do trabalho colectivo de direcção nos anos 1943-49

4. O reforço do centralismo e a reacção contra os seus excessos

5. A desautorização do Secretariado do Comité Central e as suas consequências na organização do trabalho de direcção

6. A fobia do centralismo e a «autonomia»

7. A tendência anarco-liberal contra a disciplina e a unidade do Partido

8. «Nivelamento» e «igualitarismo» pequeno-burgueses

9. O «rotativismo», desenvolvimento coerente do «nivelamento» pequeno-burguês

10. O «culto da personalidade» no Partido Comunista Português

11. Guerra anarquizante ao prestígio e popularidade dos dirigentes

12. Algumas conclusões

O Desvio de Direita nos Anos 1956-1959 (Elementos de Estudo)

1. A via pacífica para o socialismo e o derrubamento da ditadura fascista

2. A «teoria» da «desagregação irreversível» da ditadura fascista

3. Ilusões legalistas e constitucionais

4. Ilusões golpistas

5. A «desagregação irreversível» e a «política de transição»

6. A jornada nacional pacífica para a demissão de Salazar e a possibilidade duma greve geral política

7. Solução pacífica ou levantamento nacional?

8. Influências na política de unidade

9. O papel da classe operária e do Partido

Combate ao desvio de direita

Se Fores Preso, Camarada

Evita seres preso

O momento da prisão

O primeiro interrogatório

A luta lá fora continua

As torturas

Resiste à fadiga!

A incomunicabilidade

Os bons modos e promessas

Não confirmes «o que a polícia já sabe»

Cuidado com as armadilhas!

A arma da calúnia

Ter em conta as condições concretas

O perigo de inventar grandes histórias

As acareações

Incutir coragem aos outros

O auto de perguntas

Na prisão e no tribunal

Castigo e desprezo para os traidores

Honra eterna aos nossos mártires

O prémio dos verdadeiros comunistas

Não esqueças nunca, camarada